O swap (troca em inglês) é um contrato de derivativo. Nele o Banco Central se compromete a pagar a variação cambial (o quanto a relação real/dólar variou), e recebe da outra parte (empresa ou investidor), a rentabilidade da taxa básica de juros no mesmo período.
Assim, com o swap um investidor pode ficar protegido caso a cotação do dólar aumente, mas deverá pagar uma taxa de juros (a Selic no caso), para o BC.
Podemos dizer que a compra de swaps pelo BC funciona como uma injeção de dólares no mercado futuro.
Já no caso do swap reverso, o que ocorre é exatamente o contrário. É como se o BC estivesse comprando dólares no futuro e tem o objetivo de conter a valorização do real (queda do dólar).
Independente do mecanismo utilizado, o objetivo do BC nas operações é dar liquidez e conter picos de valorização, ou desvalorização.
Quando acontece uma valorização frequente e intensa do real, os produtos brasileiros ficam muito caros para os outros países, o que prejudica as exportações, e a tendência é o BC atuar para desvalorizar o real.
Já se os picos de desvalorização do real ocorrem por muito tempo e a reserva do país está baixa, o BC continua fazendo operações para tentar controlar as cotações, tentando manter o poder de compra do real. O risco do país quebrar aumenta muito.
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