Em 2020 tinha em meus planos participar da Expert para mergulhar ainda mais no mundo dos investimentos e mercado financeiro. Frustrada devido a situação atual, imaginei que este evento seria cancelado. Um pouco menos frustrada vejo o evento ser divulgado e realizado na próxima semana, de maneira virtual. Eu queria estar lá presencialmente, ver os ícones da economia, pessoas influentes no sobe e desce da bolsa, me envolver na atmosfera dos tubarões e das sardinhas (estou nessa segunda opção, por enquanto! Rs!)! O que um dos maiores eventos de investimentos do mundo tem a ver com a minha área de formação e mais de 20 anos de experiência? Nossa!!! Me surpreendi agora... (não façam contas! Rs!!). Para minha vida profissional, a correlação dessas áreas quase opostas (Humanas e Exatas), agora é óbvia! Uma onda de euforia anulou aquela fadiga e frustração inicial. Confesso que passei os olhos nos nomes dos palestrantes, com certo desprezo (quanta arrogância!). Fiquei feliz ao ver o nome de Amyr Klink, nenhum pouco feliz em ver o nome de Rodrigo Maia, mas meu mundo parou de girar quando vi: Malala Yousafzai. Mundialmente conhecida por sua história, Malala aos 14 anos, foi baleada na cabeça pelo Talibã, por ser mulher e ir à escola. Ela milagrosamente sobreviveu! Malala defende o direito à educação e é ativista pelos direitos das crianças. Ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2014, sendo a pessoa mais jovem a recebê-lo. Estudou filosofia, política e economia e graduou-se este ano, em Oxford, aos 22 anos! Descrevo de maneira nada fundamentada, por não ser especialista, mas me orgulho, por vivenciar, mesmo que em passos muito lentos e pequenos, a mulher ter voz e audácia. Em um evento de prevalência masculina, invadimos com extrema propriedade este espaço. Abrimos caminhos para as próximas gerações! Sejamos “Modernas” ou “Maravilhas", com esta perspectiva, não podemos esmorecer! Não me considero feminista, pois não tenho formação, tampouco discurso embasado para isso. Não me sinto ainda, merecedora deste título. No entanto, meus olhos brilham e meu coração acelera, quando vejo nossa representatividade! Não é uma competição Feminismo X Machismo, ou bem contra o mal. O ponto é a valorização do ser humano, em que o gênero não defina nossas conquistas!
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